quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Cremepe vai pressionar prefeituras de Petrolina e Juazeiro para cumprimentos de contratos, garante representante

Os convênios assinados recentemente entre o Hospital Universitário (HU) e as prefeituras de Petrolina e Juazeiro para a realização de cirurgias ortopédicas não vêm sendo cumpridos adequadamente, segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), Dr. Sílvio Rodrigues.
De acordo com o representante da entidade, a parceria assegura que os médicos ortopédicos e anestesistas  contratados por estes municípios atuem na realização de cirurgias no HU, mas para o Cremepe as prefeituras não estariam cumprindo os acordos.
Os convênios foram firmados, mas no nosso entendimento, falta por parte das prefeituras o cumprimento deles. Vamos  entrar em contato com o Conselho de Medicina da Bahia para que a gente faça esta pressão para que estes convênios sejam colocados em prática e os anestesistas atuem de forma adequada nas cirurgias eletivas, principalmente, ortopedia”, disse Sílvio em entrevista ao Programa ‘Manhã no Vale’ da rádio Jornal.
Sobre a falta de médicos na unidade, Sílvio também lembra que uma resolução do Conselho dispensa a especificação para a especialidade de residência médica o que facilita a contratação de novos profissionais.
Apresentamos uma resolução ao diretor do Hospital e colocamos que não precisa de especificação para a especialidade de residência médica para exercício desta especialidade na emergência. Qualquer concurso, no nosso entendimento, se o médico se sentir apto para o exercício e pontuar o suficiente para ser aprovado ele tem sim condições de assumir”, explica.
JulianeliMas, para o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino, o preenchimento de vagas ainda é o maior gargalo do Hospital Universitário.  “Um dos grandes gargalos hoje no Hospital é a dificuldade de preencher as vagas especialmente de médicos ortopedistas e anestesistas e isso está impactando negativamente na eficiência dos procedimentos cirúrgicos. Mesmo tendo vagas é difícil contratar e isso aumenta as filas”, explica.
Sobre os convênios com as prefeituras, o reitor admite que as ações realizadas ainda não foram suficientes para extinguir as filas de espera. “Assinamos dois contratos com as prefeituras de Petrolina e Juazeiro para que os médicos anestesistas contratados pelas prefeituras atuassem dentro do Hospital. Já houve algumas ações, mas ainda não foram suficientes para extinguir a fila de espera. A demanda só aumenta”, finaliza.

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