A decisão foi tomada após uma reunião realizada em Brasília nesta quarta-feira (25) quando os técnicos optaram por reduzir a vazão da usina dos atuais 900 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 800 m³/s a partir do dia 20 de dezembro. “É a mais grave crise hídrica dos últimos 84 anos. Deixarão de ser produzidos 180 megawatts (MW) médios que é a atual produção de Sobradinho. Isso é pouco diante da nossa geração média na cascata (do Rio São Francisco) que é de 2,8 mil MW médios”, observa o diretor de Operações da Chesf, José Ailton Lima. A vazão correta estabelecida para Sobradinho é de 1,3 mil m³/s
Lima, porém, descarta a possibilidade de um racionamento de energia, mas ressalta que o insumo poderá ficar mais caro, uma vez que deficiência na produção de energia hidrelétrica deverá ser compensada com o acionamento das termelétricas. “As térmicas foram projetadas para as emergências. No entanto, é difícil dizer o quanto de energia térmica será produzida, porque isso depende dos ventos”, diz o diretor referindo-se à produção de energia eólica pela Chesf, que em outubro representou 46% de toda a energia consumida pelo Nordeste.
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