quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ministério da Saúde investiga aumento de casos de microcefalia em Pernambuco

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O Ministério da Saúde está acompanhando a notificação e investigação dos casos de
 microcefalia em Pernambuco desde o dia 22 de outubro, quando foi notificado. Uma 
Equipe de Resposta Rápida às Emergências em Saúde Pública do Ministério da 
Saúde - formada inicialmente por seis profissionais epidemiologistas – viajou,
 imediatamente, para Recife para apoiar as Secretarias de Saúde do estado e dos
 municípios nas investigações de campo. O fato também foi comunicado à Organização 
Mundial de Saúde e Organização Pan-americana de Saúde, conforme os protocolos 
internacionais de notificações de doenças.

Até o dia 09/11, foram notificados 141 casos suspeitos de microcefalia em 
Pernambuco, em 44 municípios do estado. Em média, por ano, o estado
 registrava por volta de dez casos. Nas crianças e nas gestantes, estão sendo
 realizados exames clínicos, de imagem e laboratorial, conforme protocolo definido 
pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde de Pernambuco. É importante 
esclarecer que as investigações estão em andamento e, até o momento, 
não há definição da causa do agravo, seja infecciosa ou não.

O Ministério da Saúde recebeu também relatos dos estados da Paraíba e do Rio Grande 
do Norte sobre o mesmo assunto. Todas essas suspeitas estão sendo investigadas e 
contam com o monitoramento de equipes do Ministério da Saúde.

Diante da situação, o Ministério da Saúde declarou, nesta quarta-feira (11),
 Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para dar maior agilidade 
às investigações. Trata-se de um mecanismo previsto em lei para casos de 
emergências em saúde pública que demandem o emprego urgente de medidas de 
prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública.

O Ministério da Saúde também ativou, nessa terça-feira (10), o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), em Brasília. Trata-se de um mecanismo de gestão de 
crise, que reúne as diversas áreas que podem concorrer para resposta a esse evento de 
forma que o assunto seja tratado como prioridade.

A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o 
cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da
 causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem 
com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
 Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, 
como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus
 e radiação.

Saiba mais sobre a Microcefalia:


Informações: Ministério da Saúde

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