domingo, 5 de julho de 2015

Número de homicídios aumentou 41% em Petrolina


A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, divulgou o número de homicídios em 2015. Em Petrolina, no Sertão do Estado, os assassinatos aumentaram mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 41 mortes.
De acordo com o relatório da Secretaria de Defesa Social do Estado, o primeiro semestre de 2015 registrou crescimento de 41% no número de homicídios. De janeiro a junho, a Polícia Militar (PM), registrou 58 assassinatos em Petrolina.
Para auxiliar a PM no combate a criminalidade, desde abril de 2014, câmeras de vigilância foram instaladas no bairro José e Maria, Zona Leste da cidade. Mas, a medida adotada não foi o suficiente para inibir os homicídios. Nos primeiros seis meses deste ano, cinco pessoas foram assassinadas no bairro. Um dos casos mais conhecidos, foi do policial militar Edjemmy Silva Santos, morto com um tiro na nuca em frente a um bar, na Avenida Principal do bairro.
O capitão da PM, Welber Cavalcante, fala sobre os índices e diz que parte dos crimes estão ligados ao tráfico de drogas. "Nos três primeiros meses, nós estamos com um aumento de mais 70% no número de homicídios em relação a 2014. Já computando dados do primeiro semestre, estamos com um aumento de 41%. Desses números, mais de 60% dos assassinatos de Petrolina tem ligação direta com o tráfico de drogas, com brigas de quadrilhas, dívida de drogas e outras confusões também relacionadas ao tráfico", relata.
A Polícia Civil também trabalha no combate a este tipo de crime. "Tanto na área de inteligência, como na área operacional, é feito um trabalho e quase 50 traficantes já foram presos este ano aqui em Petrolina. Mas, a demanda que ocorre deste tipo de ocorrência, é muito grande. Por isso nos continuamos dando ênfase, porque só assim vamos conseguir diminuir os índices", explica o delegado José Renivaldo.
O delegado também ressalta que a falta de policiais e de uma melhor estrutura, dificultam os trabalhos da polícia. "A população pode ter uma grande parcela de contribuição, que é nos passando os informes. Se ver alguém suspeito, que ligue para a delegacia, que nós procuramos fazer a investigação para saber se procede aquela suspeita do denunciante", explica José Renivaldo. 

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